Breve Histórico da Escola

Feijoada na sede da escola, em Botafogo

Durante anos o Canários obteve uma trajetória vitoriosa como bloco carnavalesco, sendo um de seus sambas mais lembrados, Ganga Zumba (1970), de auto-ria de Carlinhos Sideral e Colid Filho.

Transformou-se em escola de samba, solicitando filiação à AESCRJ a 13 de março de 1988, com a denominação atual. Em 1994, apresentou um belíssi-mo samba através do enredo "Quem é bom já nasce feito", ganhador

do Estandarte de Ouro.

Em 1995, veio a protagonizar um dos episódios mais tristes da Era Sapucaí, quando desfilou sem bateria, ajudada apenas por um surdo, um tamborim e um pandeiro. Não tardaria a vir uma vertiginosa queda livre para a tradicio-nal agremiação.

Em 2003, foi a 7ª colocada com 172,5 pontos, permanecendo no Grupo de acesso C. Em 2004, foi a 6ª colocada com 172,8 pontos, permanecendo no Grupo de acesso C.

Em 2005, foi a 9ª colocada com 168,8 pontos, permanecendo no Grupo de acesso C. Em 2006, foi a 14ª colocada, última, com 145,5 pontos, caindo para o Grupo de acesso D.

Em 2007, foi a 13ª colocada, penúltima, com 136,6, sendo rebaixada para o Grupo de acesso E. Em 2008, através do enredo O Negro na História do Brasil, terminou na oitava colocação (última) no Grupo de acesso E, ficando suspensa dos desfiles por dois anos, de acordo com as regras estabelecidas.

Em 2010, voltou a desfilar pelo Grupo Rio de Janeiro 4, a sexta divisão do Carnaval. Em 2011, quando reeditará o samba de 1991, encerrará os desfiles de Carnaval, sendo a décima-segunda escola a desfilar na terça-feira de carnaval, na Intendente Magalhães. Seus ensaios tem acontecido na sede da Federação dos Blocos Afro do Rio de Janeiro, na Lapa.

Escola da Zona Sul, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Canários das Laranjeiras já teve várias sedes. Embora tenha sido fundada em setembro de 1949, recebeu o nome atual, oficialmente, em 1989.

A Canários já desfilou no Grupo A e ganhou Estandarte de Ouro de melhor samba-enredo em 1994, com o samba “Quem é bom já nasce feito”, foi campeã no Grupo C com o enredo “Lugar de mulher é na história”, em 1991, foi vice-campeã pelo Grupo B em 1993 e ficou suspensa dos desfiles por 2 anos para ser avaliada por ter ficado em último lugar no resultado final.

Com tantas histórias para contar nada melhor que escolher a que deu o título para retornar em 2011. E não haveria melhor momento para repetir o enredo “Lugar de mulher é na história”. 

O sucesso da amarelo e preto na Avenida está a cargo da criatividade dos carnavalescos Agnaldo Corrêa e Carlos Cavallieri.  Quem sabe ela não repete o passado para alegria de seus torcedores.